PSD
Sou professor universitário de Direito e juiz-árbitro, presidente da Assembleia Municipal de Pombal e presidente do Congresso do PSD. Fui juiz do Tribunal Constitucional de 1998 a 2007 e vice-presidente da direção da Dr.ª Manuela Ferreira Leite, quando tentámos evitar que o poder socialista atirasse o País para a pré-bancarrota em que acabou. Sou casado e pai de dois filhos e tenho uma atividade profissional intensa. Mas entendo que o momento do País exige que todos esteja disponíveis para inverter a trajetória de estagnação económica em que nos encontramos e que a prosseguir nos vai levar a sermos de novo o País mais pobre da Europa, à degradação dos salários e empregos e dos serviços públicos e ao aumento da emigração. Não me resigno a que seja este o nosso destino e dos nossos filhos!
Apresentámos um programa de políticas públicas detalhado para o distrito, que pode ser consultado em www.psdleiria.pt Entre muitos outros aspetos, destacaria os seguintes: Criação de condições ao tecido empresarial e económico do Distrito de Leiria para: ● Aposta clara na inovação como veículo para a criação de riqueza (Indústria 4.0) e adoção de procedimentos fundados nas novas tecnologias; ● Criação de sinergias na forma triangular que envolva o 1) ciência / investigação o 2) território / autarquias o 3) empresas ● Modelos fiscais que premeiem as empresas inovadoras que apostem no desenvolvimento tecnológico e em sinergias com os setores educativos (ciência & tecnologia); ● Descarbonização como via para o desenvolvimento e para a diferenciação supranacional; ● Promoção da atratividade de Leiria no panorama internacional, potenciando e fortalecendo a atração de investimento estrangeiro em áreas tradicionais, mas também (e sobretudo) inovadoras, tecnológicas e de base criativa. Redução progressiva da taxa de IRC (até 17% em 2024) e alívio fiscal progressivo da classe média. Atribuição de médicos de família e todos os habitantes do distrito de Leiria, se necessário pela contratualização com médicos privados. Novos modelos de organização do sistema de saúde, centrado desde logo na promoção da saúde e na prevenção da doença, numa nova metodologia de gestão das patologias crónicas e no reforço dos cuidados continuados e paliativos. Preconizamos ainda, reforçar os recursos humanos nos hospitais e nos centros de saúde, ampliar a rede de cuidados de saúde domiciliários, melhorar a interligação entre os cuidados de saúde primários e hospitalares e conciliar os cuidados de saúde públicos com os privados.
Sim, acredito. Essa solução terá de incluir a construção de uma Estação de Tratamento e Valorização Energética de Efluentes de Suinícolas, que permita a reposição do equilíbrio do ecossistema e a viabilidade daquela atividade económica. Deve estabelecer-se desde já também um quadro de medidas preventivas no sentido de mitigar os impactos ambientais relativos à gestão dos efluentes, e planear uma solução definitiva que garanta a sustentabilidade económica e os mais de 4.000 postos de trabalho que asseguram mais de 20% da produção nacional de carne suína, solução que poderá passar pela criação de Parques Industriais específicos, com vantagens em termos ambientais, logísticos e de escala.
Sim, claro que faz todo o sentido. O Aeroporto em Monte Real é um projeto fundamental para o desenvolvimento de toda a região de Leiria, e deve avançar. A requalificação da linha do Oeste não devia ter sido postergada até 2030 (como foi pelo governo socialista, a norte das Caldas da Rainha), e devia ter aumentado a velocidade de trânsito a sul das Caldas da Rainha, para a tornar competitiva com a rodovia. Trata-se de mais dois exemplos de desatenção clara pelas necessidades do distrito, por parte do presente governo.
Não concordo. Tem sido demasiado lenta, apostando demasiado apenas na regeneração natural. Não se compreende que só agora, mais de 4 anos depois dos incêndios, seja lançada a consulta pública do projeto de recuperação. A recuperação devia apostar mais no envolvimento das comunidades locais e das populações, na informação e envolvimento das autarquias locais e de todos os stakeholders. Comprometemo-nos a propor medidas nesse sentido-
Sim, mas sempre com regras claras que permitam que a regionalização contribua para reduzir o desequilíbrio nas contas públicas (que foi causado pelo poder central e não pelas autarquias) e para diminuir as assimetrias entre os diversos territórios de Lisboa.
No passado, no plano nacional, Francisco Sá Carneiro; no plano internacional, Winston Churchill. No presente: Rui Rio.
Saído recentemente: Fernando Teixeira dos Santos, Mudam-se os tempos, mantêm-se os desafios, 2022 (da autoria do Ministro das Finanças do governo de José Sócrates, cujo n.º 2 era António Costa)