Candidato Manuel Oliveira Carreira

MPT

Manuel Oliveira Carreira

Em poucas palavras, apresente-se ao eleitorado.

Nasci há 63 anos no Arrabal. Para estudar e trabalhar percorri Portugal e a Europa de onde voltei aos 35 anos. (recomendo a todos os jovens que aproveitem a vida no melhor dela mesma) Fui professor durante 25 anos de todos os graus de ensino incluindo Ensino Superior. Atualmente sou psicólogo a nível privado e desde há 20 anos no Centro Hospitalar de Leiria, com as suas Unidades de Pombal e Alcobaça. Sou casado e temos três filhos felizes, com grande sentido da vida real e da natureza.

Quais as suas prioridades para o distrito de Leiria?

A criação de um Polidesportivo, com valências específicas à prática desportiva e espétaculos. A Educação, porque é a base do progresso e das civilizações. As Câmaras têm cada vez mais autonomia na educação e no presente já há experiências em que os estudantes no Verão vigiam e cuidam da natureza. Recebem uma bolsa e são coordenados pelas autoridades e pelos professores, em grupo a pé ou de bicicleta. Assim não haveria tanta frustração e depressão entre os professores e seria um investimento na saúde mental das novas gerações. No Natal dar um de festa à cidade, evitando euforias e megalomanias, que criam profundos estados de evitamento, angústia e depressão, um fenómeno chamado "Christmas Blue".

Que soluções propõe para os problemas de habitação no distrito, incluindo o acesso à habitação acessível e a revitalização de áreas urbanas degradadas?

Reli recentemente o livro “O triunfo dos porcos”, em que os humanos não se entendendo entre eles, despacharam o poder para os porcos. Imagine-se o que terá acontecido!... Desde criança que acompanho a problemática, sinto progressivamente mas de forma lenta, o amadurecimento do cuidado e da responsabilidade dos proprietários, dos cuidadores e a fiscalização, mas tenho algumas dúvidas sobre os poderes políticos.

Tem planos para promover a inovação, o empreendedorismo e a criação de emprego qualificado no distrito? Quais?

Montijo, não, não e não! Beja e Monte Real sim. A conjugação de Monte Real com a linha do Oeste é uma questão de coragem e sentido de ecologia. Evitaríamos diariamente centenas de camiões de e para Lisboa com hortas, frutas, cereais/rações… Fátima e certamente os emigrantes agradeciam. E se quem trabalha fosse ao fim do dia tomar um café ou uma cerveja portuguesa ao Rossio ou à Praça do Comércio, mas numa hora de viajem de comboio para cada lado?

O que se pode fazer para uma acção mais eficaz em termos ambientais, incluindo a proteção dos recursos naturais, gestão de resíduos e mitigação das alterações climáticas?

Está tudo tão verde, graças a Deus, o que significa que a força da regeneração está lá. O trabalho seria reorientar a força da natureza e só se deveria plantar uma árvore com um projeto rigoroso de cuidar dela durante os seus 3 anos iniciais de vida. Dos dados recolhidos, sabemos que 80% das árvores plantadas no Pinhal de Leiria até agora morreram. Veja-se: Onde estão as centenas de árvores plantadas e fotografadas no Polis ao longo dos anos? Nas máquinas de cortar relva ou no abandono. O que custará mais, fazer uma criança ou cuidar dela?

Apresente algumas propostas para melhorar a mobilidade no distrito.

Pode-se ir legislando gradualmente a autonomia autárquica tal como se está a fazer com a Educação. Porém se for para repensar o IMI e a sua aplicação, está bem!

Qual o político que mais o(a) impressionou no passado e que o(a) inspira no presente?

No mundo Nelson Mandela e Indira Ghandi pelo profundo sentido da paz e de justiça, ainda que a este último lhe tenham feito como a Jesus Cristo. Em Portugal, ainda está para nascer. Considero, porém, que pelos valores que encarna identifico-me com António Guterres, que a respeito das alterações climáticas refere “estarmos a cavar a nossa própria sepultura”

Que livro recomendaria ao próximo primeiro-ministro?

“O PODER DO HUMOR”. Está esgotado, mas asseguro que fui eu que o escrevi e paguei. Trata-se de um estudo técnico-científico do Sentido de Humor e o seu uso na educação, na Saúde, na psicologia e na vida em geral. Nas palavras dos sobreviventes de Auschwitz “O Humor foi a nossa arma de salvação”.